quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Hoje vai ter uma festa!!!!

Hoje, 29 de setembro de 2010, a Maria faz 4 aninhos...
Lindos anos...
Rápidos anos...
Que saudade da minha bebezinho...
Da primeira gargalhada... Que eu consegui ligar e colocar o papai para ouvir...
Do engatinhar que parecia uma cobrinha...
Dos primeiros passos sozinha dentro da minha escola (o Ciro)...
A primeira coisa que falou foi MAMÃE, é lógico...
(ela fala que a Laura vai falar primeiro TATA, não duvido)
Uma vez ela me ouviu pedir para Papai do Céu, tirar o dodói dela e colocar em mim, pra que? Agora ela pede isso toda vez que fica dodói...
A primeira música foi cai chuva cai lá do céu....
com a tia CECÍLIA, do berçário, que chorou quando ela saiu da escolinha...
A primeira apresentação de fim de ano em escola, que show: comendo um biscoito nem percebeu o que aconteceu, na segunda vez chorou, ou seja berrou, a agora ela arrasa...(É a próxima Helena do Manoel Carlos)
A Maria,
Não chora, grita
Não ri, grita
Não fala, grita
Não anda, corre
Não gosta, ama
Não pensa, faz
Não faz, arrasa
Não abraça, aperta

A intensidade é a sua marca registrada
Por isso
Se estiver feliz, está explodindo...
Se estiver triste, está sofrendo...
Se quiser, quer...
Se não quer, não há quem faça...
Ela não tem opinião, ela é a própria opinião, com argumentos implacáveis...
Mandona e dominadora
É perigosa tanta energia não ser canalizada corretamente...

Hoje acordamos cantando parabéns... O dia está nublado como a 4 anos atrás...
Minha explicação é que até o sol estava tímido diante de tamanha estrela que nascia, e as flores da primavera se agitavam em sua homenagem...
Agora adivinha a cara dela!!!


 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quem tem 4 e quem tem 40?

É difícil saber...eles sentam e brincam como se tivessem a mesma idade, 4 anos é lógico;
Inventam regras que os favoreçam em jogos onde existem regras, mas para que segui-las?
O jogo deveria conhecer as novas regras; eles mudariam a impressão da caixa no item
COMO JOGAR:
BLA BLA BLA BLA
PARA:
INVENTE SEU JEITO DE JOGAR.
O jogo fica muito mais divertido;
Fico imaginando o mundo como a Maria pensa o seu próprio; Cada pessoa fazendo só o que gosta, sem ninguém para impedir ou trazer REGRAS a mais;
Em alguns instantes... e todos estariam se pegando nos tapas...
Não seria bom...
Como briga na escola com os amigos que não querem seguir as regras que ela impõe, todos brigariam pelo mundo a fora cada um impondo o seu próprio jeito de jogar o jogo do viver;
Não existira sociedade;
Ninguém conseguiria viver junto;
Junto!!! Só para aqueles sem opinião...minorias no mundo, GRAÇAS A DEUS!
Ou a ciência? A Diversidade é divina apesar de explicada pela ciência,
E a paciência para com ela, deve ser praticada por todos;
Isso só pode ter sido ele que inventou... Quem mais adora nos testar o tempo todo...
Voltando ao jogo, eu fico pedindo que obedeçam as regras, é uma maneira lúdica da criança entender que existem regras para tudo,
Podemos contestá-las, até mesmo burlar algumas, mas jamais negá-las.
Reinventa – lá talvez, mas apenas depois de conhecê-las e respeitá-las;
Deve ser essa visão pedagógica que não me permite ser simplesmente criança junto dela.

sábado, 25 de setembro de 2010

Chegou o fim de semana

Nossa essa semana passou voando...

Uma pena que deixou um vírus no ar...

Aqui em casa está todo mundo gripado...

Nem a Laura escapou...

A tia Gizelle já medicou...

Agora é aproveitar o final de semana e se alimentar melhor e descansar...

Quanto mais rápido eu me defender...

Mais rápido ela se recupera...

Os dias não se decidem, nesse início de primavera...ora muito frio, ora muito quente...

Mas as flores estão lindas lá fora...

E em toda a cidade...

Mas aqui no bairro...eu ouvi o melhor elogio...

A rua ficou mais leve desde que vocês se mudaram para cá...

Crianças tem magia...

sábado, 18 de setembro de 2010

A real campanha de amamentação nos hospitais

Um dia após o nascimento da Laura fui torturada no hospital.
A tarde entrou uma enfermeira e mediu a GLICEMIA com aqueles aparelhos cujo resultado sai na hora, estava 42. Muita baixa no conceito médico. A enfermeira quis dar leite NAN, eu não deixei e expliquei que ela não tinha mamado bem e que amamentaria até que esse valor subisse.
E realmente ela não havia mamado bem, dado o tamanho da sua preguiça associado a várias idas e vindas com as enfermeiras para dar banho, ver médico, tomar vacina, fazer isso, agora aquilo...
Foi uma manhã muito agitada para a pequena e preguiçosa Laura.
Não tem glicemia que agüenta...
6h da tarde mudou a equipe de enfermagem...
Uma enfermeira (que adorava dizer que era pós graduada na Unicamp, sempre desconfie de quem impõe o local de formação como mais importante do que o ser) entrou no quarto dizendo coisas absurdas:
“o leite materno não tem glicose, tem que dar NAN por que se não a glicemia não vai subir” (essa é a campanha para amamentação materna)
“não pode tirar o leite no copinho devido à contaminação” (o NAN no copinho não contamina)
“com 10 anos de enfermagem não preciso medir para saber que sua filha esta com a glicemia baixa” (ela só estava dormindo e não queria acordar, não tremia ou qualquer outro sintoma, como ela sabia?)
A situação do profissional de saúde é tão grave que o próprio ministério da saúde, coloca no seu texto sobre alimentação infantil que seus profissionais estão despreparados, e que o discurso sobre aleitamento não condiz com a prática dentro dos hospitais.
“Cabe ao profissional de saúde identificar e compreender o processo do aleitamento materno e, a partir dessa compreensão, cuidar tanto da dupla mãe/bebê como de sua família. O profissional precisa estar preparado para prestar uma assistência eficaz, solidária, integral e contextualizada, que respeite o saber e a história de vida de cada mulher e que a ajude a superar medos, dificuldades e inseguranças. Apesar de a maioria dos profissionais de saúde considerar-se favorável ao aleitamento materno, muitas mulheres se mostram insatisfeitas com o tipo de apoio recebido”
Ministério da Saúde – Guia de alimentação infantil. http://www.amigasdopeito.org.br/wp-content/uploads/2009/06/cadernoatenaaobasica_23.pdf



Eu fiquei muito insatisfeita, não dá para acreditar, mas tive dúvidas como:
“meu leite não é o suficiente?”, “não alimenta?”, “o colostro não tem glicose?”, “ela não quer mamar?”

Logo eu, que levanto a bandeira da amamentação, que falo constantemente em sala de aula sobre isso, que amamentei a Maria até os 2 anos e 2 meses de vida, que sei da importância e da eficiência do leite materno, fiquei balançada...
E permiti que 20 ml de NAN fosse dado a Laura...( é um momento que você fica insegura pela vida do seu filho, e o profissional de saúde é muito importante, e a maioria deles são ruins)
Não é a toa que um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (1981), em nove países ao redor do mundo durante o final dos anos 1970’s, tenha consistentemente encontrado que quanto maior a freqüência de contato das mães com o sistema de saúde , menos  elas amamentaram.
Embora seja imprescindível reconhecer os esforços e o investimento feitos ao longo desses anos, retratados pelas campanhas de aleitamento, faz-se necessário admitir que seu papel tem sido enfraquecido pela falta de estrutura assistencial à mulher e seu filho nas questões da amamentação (SILVA,1996).
E faço questão de dizer que nenhuma dessas dúvidas faz sentido, que só há dois motivos para uma mãe não amamentar: ignorância (e isso é culpa do profissional de saúde que não orienta corretamente) e a vaidade (mães que não querem prejudicar seus seios não deviam ter filhos).

Imagina uma mãe com dor no seio, sangue, sacrifício, e ignorante sobre o assunto...Sai da maternidade com NAN embaixo do braço e agradecida a essa enfermeira metida a besta, pós graduada na Unicamp.

É essa a campanha de amamentação em hospitais e maternidades.

Então o que fazer?

As mães que estão tentando amamentar precisam de suporte (inclusive o emocional), bem como informações precisas, para se sentirem confiantes, no suporte oferecido pelos profissionais. Se o profissional de saúde realmente quer apoiar o aleitamento materno, ele precisa entender que tipo de apoio, informação e interação as mães desejam, precisa ou esperam dele.

Acredito que essa enfermeira não queria que eu ordenhasse por que talvez ela não saiba fazer e não teve humildade para dizer,...se você sabe ordenhar, espera que vou buscar um copinho esterilizado, luvas e mascara...
Foi minha mãe que também assustada com a glicemia da Laura, teve a idéia de dar leite no copinho, depois reforçada pela Gizelle, minha pediatra de confiança, que acordei as 4 da madrugada pedindo orientação. Da para acreditar que eu estava tirando meu leite escondido dentro do hospital, a vovó Zeca mentora e cúmplice.

Chegou uma hora que não pude esconder mais, então disse a enfermeira:

“Você não chamou um médico para avaliar minha filha, então liguei para minha pediatra que me orientou dar leite materno no copinho até ir embora daqui”

A mocinha entendida de leite mudou o discurso na hora... Elogiando a atitude...
(mas foi minha mãe que teve a idéia salvadora, e ela havia dito que contaminava).
Alias muitos estudos demonstram a necessidade de se fazer um trabalho com as avós, cuja geração não amamentou, mas são figuras importantes para a amamentação de suas filhas, o índice de desmame antes dos 6 meses diminuiria razoavelmente (TEIXEIRA, 2006).

Sinceramente acredito que é necessário repensar, negociar e mudar a cultura do não amamentar, como quebrar um paradigma equivocado sobre alimentação infantil;
Estudos demonstram que a amamentação cria vínculos, afetos, proteção, alem de nutrição adequada para a criança. Deveria ser dada a infância uma atenção especial, pois os distúrbios provocados aqui geram conseqüências graves nos adultos.
O ato de amamentar é um ato natural, milenar, sem custo, essencial para a vida dos seres humanos. Minimiza a fome, salva vidas e faz o indivíduo crescer não só biologicamente, como também emocionalmente. Dados sobre custo de alimentação demonstra que um bebe alimentado com leite materno gasta apenas $33,36 no primeiro ano de vida (BARBOSA, 2007), é quase o preço de um pacote de fraldas.

E ver o olhar do seu filho de agradecimento ao te encarar enquanto mama não tem preço, é sublime, divino e prova de um amor incondicional.



Leia também:

HELSING, 2007. Amamentação e O poder da OBSTINAÇÃO http://www.amigasdopeito.org.br/?page_id=768

SILVA, Isilia Aparecida. Reflexões sobre a prática do aleitamento materno. Rev. esc. enferm. USP [online]. 1996, vol.30, n.1 ISSN 0080-6234.
Acesse em: SciELO Brasil.

REA, Marina Ferreira. Reflexões sobre a amamentação no Brasil: de como passamos a 10 meses de duração. Cad. Saúde Pública [online]. 2003, vol.19 ISSN 0102-311X.
Acesse em: SciELO Brasil, SciELO Saúde Pública.


BUENO, Lais Graci dos Santos  e  TERUYA, Keiko Miyasaki. Aconselhamento em amamentação e sua prática. J. Pediatr. (Rio J.) [online]. 2004, vol.80, n.5 ISSN 0021-7557.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt&pid=S0021-75572004000700003
 Ministério da Saúde – Guia de alimentação infantil. http://www.amigasdopeito.org.br/wp-content/uploads/2009/06/cadernoatenaaobasica_23.pdf

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Uma alegria para sempre


Sabe aqueles e mails que nos mandam com dicas para ser feliz? Pois é uma vez li em uma dessas "coisas" que deveríamos decorar um poema;

Decorei;

E me fez muito bem;

Até declamei numa formatura de 3° Colegial, cujos alunos eram muito especiais
(e só fiquei sabendo de última hora que faria um discurso)

Acho esse texto muito lindo, tem um monte de gente que jamais serão esquecidas e que se encaixa nesse texto dentro da minha vida...

Aos grandes amigos, ex alunos, e a
Você que lendo pode se ver fazendo parte... 

"As coisas que não conseguem ser

olvidadas continuam acontecendo.

Sentimo-las como da primeira vez,

sentimo-las fora do tempo,

nesse mundo do sempre onde as

datas não datam. Só no mundo do nunca

existem lápides... Que importa se –

depois de tudo – tenha "ela" partido,

casado, mudado, sumido, esquecido,

enganado, ou que quer que te haja

feito, em suma? Tiveste uma parte da

sua vida que foi só tua e, esta, ela

jamais a poderá passar de ti para ninguém.

Há bens inalienáveis, há certos momentos que,

ao contrário do que pensas,

fazem parte da tua vida presente

e não do teu passado. E abrem-se no teu

sorriso mesmo quando, deslembrado deles,

estiveres sorrindo a outras coisas. "

Mario Quintana

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dois meses atrás

Passa rápido...


Na maternidade, dia 09 de julho eu estava trazendo ao mundo Laura, passei uma noite praticamente em claro, que medo do que iria acontecer na manhã seguinte. Mãe de primeira viaje, não... Pior, mãe consciente do que pode ocorrer;

Nesse momento a ignorância ajuda tanto...

O médico entrou na sala de parto e achou que eu estava tendo contrações, eu achando que era puro nervosismo, por que da Maria não tive contração, na verdade não sei o que é isso;

O pediatra chamado para acompanhar o parto e receber a Laura nos braços pela primeira vez, com nome esquisito, foi super romântico, disse ao meu médico:

“A UTI neonatal está lotada, hem, não podemos ter problemas aqui”.

Que legal tudo que eu precisava era ouvir que minha filha não teria assistência caso precisasse.

Não tinha mais como voltar atrás, então resolvi fazer o que vinha fazendo desde a madrugada:

Rezar...

O anestesista, uma figura, se o encontrasse numa escola, poderia jurar que dava aula de biologia para cursinho, seria amado pela turma: com cara de doido, baixinho, cabelos brancos e compridos e mascando um chiclete, rindo alto e fazendo piadinhas, cujo nome não esqueço, é Miguel.
Ele me disse: "Querida, para você ficar tranquila, faço isso a 30 anos" E eu pensei "isso é bom ou ruim".

As 8:20h da manhã, linda, rosada, gorda e saudável: Nasceu Laura.

O pediatra com nome esquisito levou ela para outra sala dizendo que o pai poderia ir com ele, tirou um sarrinho dizendo que eu ficaria sozinha...

E eu fiquei mesmo, lá sendo costurada, ouvindo a discussão sobre as queimadas no Mato Grosso na fazenda de um dos médicos.

Uma enfermeira, talvez a mais sensível ao meu momento, mulher e mãe, me trouxe a Laura embrulhadinha numa manta, com um rostinho redondo, rosado e sereno para eu conhecer.

(a Maria limparam na mesma sala de parto, então a imagem que tenho é um bocão aberto e roxa de chorar)

E então me deixaram lá, na tal sala de recuperação, sozinha novamente, me recuperei

e me deixaram lá,

...era feriado não tinha ninguém para me levar até o quarto...

Quando cheguei ao quarto e me trouxeram minha princesinha para mamar,

E como era preguiçosa essa menina...Preguiça que nos custou alguns dias de preocupação...

Os avôs estavam lá, a tia Ju e o Miguel, a tia Dani, tia Fátima e Hamiltom também foram, a tia Sil, o tio Otto e o João Pedro foram a noite.

Mas o dia 9 de julho acabou bem e ficou registrado como dia mais feliz da minha vida II.

Cuidando da alma o corpo se regenera

Ontem fomos à pediatra, levar a Laura para a consulta de rotina e ver a gargantinha da Maria.


É possível que a infecção de garganta da Maria tenha sido a dificuldade escondida e não entendida de engolir a irmãzinha...

Ela teve febre alta e as “aguinhas do bem” da tia Gizelle não resolveram; e não poderia por que a dor não é física;

É difícil para ela entender como alguém tão pequenina, ingênua e linda; que ela ama tanto desde antes de conhecer, possa roubar dela a mãe, o pai, o espaço, e nem sei mais o que...

São tantas coisas que se é roubado e é tanto amor que se tem pelo ladrão, que fica realmente complicado entender (apesar de tão esperta e com uma facilidade de adaptação e solução de problemas que me encanta).

Outra coisa difícil para a Maria foi a ausência do Miguel, primo, amigo, irmão de terrinha, companheiro e paixão, até hoje ela não falou sobre isso;

Ela fala da tia Ju e do tio Gu, mas do Miguel raríssimo sair um comentário

Acho que ela vai engolindo essas, ausência e presença, como pode e devagar...

É inevitável e grandiosa essa dor.

Mais que isso, é necessário para que ela aprenda a mastigar, deglutir, e digerir seus problemas quando adulta;

Meu avô dizia que aprendemos pelo amor ou pela dor: nesse caso é pelo AMOR, com todo carinho e dedicação que posso dar, sem ser permissiva...

A Maria vai superar e crescer com tudo isso, e essa gargantinha vai voltando ao normal a cada detalhe deglutido;

Por que sei que cuidando da alma, o corpo se regenera.

E resta para “mim” respeitar o sofrer e sofrer com e não por ela até o fim.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A beleza do olhar

Quem disse que cor dos olhos é determinante para ter belo olhar

Não enxerga a essência do ser

Não há quem não fale dos olhos de minhas filhas

Não pela cor dos olhos da Laura, mas pelo bebe esperto que esses olhos azuis representam

Muito menos pelo castanho da Maria,

Mas por toda a expressão, alegria e vida que eles demonstram,

Não há quem não fale dos olhos de minhas filhas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Final de Semana

A casa fica cheia de graça....

O papai pode me ajudar, e sobra tempo para brincar com as barbies, andar de cavalinho....

Que delícia os finais de semana....

Decidimos onde será a casinha da Joana...choveu, não deu para começar a construção...

A Laura dorme como um anjinho...

DVD da Dora aventureira não aguento mais....A Maria ri, passa o dia ligada e no final dele desmaia num sono tranquilo...

Da tempo de elogiarmos a beleza delas...

Da tempo de comentarmos a alegria delas...

Da tempo de se encher de orgulho com a esperteza delas...

Da tempo de rezarmos juntos antes de dormir...

E quando todos dormem... papai, Maria e Laura mesmo mamando, da tempo de me perceber sorrindo, quase gargalho ao pensar e isso é o que resta de mim agora...

A Maria e seu problema com a língua

A Maria é encantadora, e como toda criança nessa idade troca algumas palavras, é muito legal...

(mas não se pode achar legal tem que falar o certo para que a criança perceba a diferença, alguns pais conseguem, não é o nosso caso).

Pato Donald é Pato donitu;

Mc Donald é mc donitu;

Prefere é pelefi;

Realmente é rezalmente;

O leão que fica mais difícil, é Elão

Nessa questão bichos é ótima: golfo (é golfinho), maricata (maritaca),
A televisão entrou na vida dela com o Cocolicó (cocoricó), depois não parou mais de ver desenhos,
Existe a Dola Aventuleila,

Você já assistiu os super poucos (fofos) em agonia (harmonia), a Vila Sesimo (Sésamo);

Deve ser difícil saber os significados das coisas: quem foi que inventou o ADIVINHA? A Maria queria comer adivinha de qualquer jeito....

Mamãe isso tá me acomodando (seria incomodando, tá)
E quando eu disse que iria tomar uma atitude e não dei pra ela beber também, ela chorou muito...

É muito difícil entender as coisas desse mundo.....relacionar as coisas....se comunicar...e muitas vezes saber o significado delas, deboche e dedoche não é a mesma coisa??? A tia Dani já diria dedo do Che? ...............

Você já brincou de pega, papel, tesoula?

São tantas, que não me lembro de todas, se você se lembrar de alguma, poste um comentário para eternalizá - la.