sábado, 6 de novembro de 2010

O anjo da minha guarda

Quando eu era bebe...
Conta minha mãe.
Que tomei muitas mamadeiras numa única noite, e que tinha ligação direta...
Completamente sem flora intestinal e desnutrida.
Levaram  me ao Dr. Amauri,
Meu pai quase bateu nele depois de um comentário infantil e inconseqüente do médico:
“Quando o Poli não resolve trazem a bomba pra mim”
Eu acho que sou mesmo uma bomba, mas ofendeu
Ele resolveu.
Desativou a bomba, sozinho um verdadeiro esquadrão anti bombas,  
Provavelmente por ser infantil e inconseqüente...
Virou amigo da família,
Em quem confiar...
Contam que eu o adorava....
Chegava a minha casa nos colocando na mangueira, e dizia
“gripe eu sei curar”
Imagina se criança não gosta?
Quando um dia foi me ver antes de uma viagem,
Foi se despedir de mim...
Nasceu no Rio de Janeiro, fez medicina,
Foi parar em Tupi Paulista!!! Pra que?
Salvar minha vida!
E morreu num acidente de avião...
 Mas continua a olhar por mim
Orienta-me ao pé do ouvido, ouso sua voz...
Sempre o que devo fazer
Nunca me permitã (permita com ermitã) ficar sozinha.

2 comentários:

  1. essa história é nova pra mim.......

    "permitã".

    rs,

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  2. Guardamos lembranças diferentes de uma mesma infância, de uma infância juntas na verdade...a palavra permitã eu coloquei pq tinha certeza q vc iria rir. Coisas assim com muita qualidade encontro no http://pensacontra.blogspot.com/
    rs

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